faceralis

 

 BANNER-anuario24  

WRC

 

rprodia1183,3 milhões de euros, mais 18,6 milhões (11,29%) em relação a 2023, foi o impacto económico estimado pelo Vodafone Rally de Portugal 2024, tendo-se dessa forma reforçado o relevo de Portugal como destino de referência no automobilismo mundial.

O evento gerou 93,67 milhões de euros em despesa direta por parte dos adeptos, equipas e organização nas regiões, sendo que 36% foram provenientes de visitantes estrangeiros, dos quais 25% visitavam pela primeira vez o país.

Estes são os dados de um estudo da Universidade do Algarve sobre o WRC Vodafone Rally de Portugal 2024, prova mãe do desporto motorizado português organizada pelo Automóvel Club de Portugal, que voltou a afirmar-se como um pilar estratégico da economia e do turismo nacional, impulsionando a projeção internacional e a coesão territorial. Realizado entre 9 e 12 de maio, em 14 municípios das regiões Norte e Centro, o evento demonstrou um impacto transformador, conjugando desenvolvimento económico, valorização mediática e reforço da identidade territorial.

Prova gerou receita fiscal de 22,6 milhões de euros para o Estado

Ao longo dos quatro dias, a prova atraiu cerca de 1,2 milhão de assistências e a estadia média de 2,9 noites (3,2 noites para turistas estrangeiros) superou os valores habituais das regiões Norte (1,9 noites) e Centro (1,8 noites), contribuindo para a redução da sazonalidade do turismo e o prolongamento do impacto económico para além dos dias do evento.

Em termos de receita fiscal, o Estado arrecadou 22,6 milhões de euros, dos quais 13,6 milhões resultaram do IVA e 9 milhões do ISP. Esta verba representa 24,1% do impacto económico direto do evento, evidenciando a sua importância para a economia nacional.

Alcance mediático expressivo

O alcance mediático do Rally foi igualmente expressivo: o tempo total de transmissão televisiva foi de 873 horas e 15 minutos, com 90% desse tempo a ser transmitido em direto, em mais de 100 países, o que consolidou a posição entre os eventos mais relevantes do calendário desportivo mundial. Os mercados estrangeiros mais impactados pela transmissão foram Japão, Finlândia, Espanha, Itália, Reino Unido e Indonésia, aos quais se juntaram novos mercados emergentes como Turquia, Taiwan e Chile. A exposição mediática do evento euros (AVE - Advertising Value Equivalent), foi avaliada em 89,6 milhões de euros, reforçando a valorização de Portugal como destino turístico de grandes eventos desportivos.

Imagem de Portugal reforçada

A perceção da imagem de Portugal através das regiões envolvidas foi amplamente positiva, com 94,8% dos visitantes nacionais e 96,9% dos visitantes estrangeiros a classificarem o destino como "bom" ou "muito bom". O destino foi classificado como bonito, verde, acolhedor, com destaque para a sua natureza e gastronomia. No que respeita à organização do rally, as palavras mais referidas foram espetacular, organizado, adrenalina, emoção e convívio. A maioria, cerca de 66% manifestou intenção de regressar no inverno.

 

evansElfyn Evans resistiu à forte pressão do companheiro de equipa na Toyota GAZOO Racing, Takamoto Katsuta, no domingo, para garantir a vitória no Rali da Suécia e assumir a liderança do Campeonato do Mundo de Ralis da FIA.

Evans teve um Rali da Suécia espetacular, pois não só venceu a prova como ainda foi o mais rápido no "domingão" e ainda venceu a Power Stage, o que lhe permite acescer à liderança do Mundial e com um vantagem muito importante, atendendo a que só se disputaram duas provas.

Após quatro dias de intensa ação nas geladas especiais de Umeå, Evans brilhou no momento decisivo – fechando a porta a Katsuta num duelo dramático no último dia para conquistar a sua 10.ª vitória no WRC, com uma margem de 3,8 segundos.

O galês começou o domingo com uma vantagem mínima de 3,0 segundos, mas perdeu brevemente a liderança quando Katsuta atacou forte e venceu a primeira passagem por Västervik com 7,5 segundos de vantagem. No entanto, Evans e o seu co-piloto Scott Martin reagiram rapidamente.

Recuperaram o controlo na repetição da especial seguinte, estabelecendo o melhor tempo e retomando a liderança com 3,7 segundos de margem, antes de consolidar o triunfo com uma prestação dominante na Wolf Power Stage – garantindo a vitória enquanto Katsuta segurava Thierry Neuville, da Hyundai, que terminou a 11,9 segundos do topo, em terceiro lugar.

Com este resultado, Evans assume a liderança do Campeonato do Mundo de Ralis da FIA, com uma vantagem de 28 pontos, após duas das 14 rondas da temporada, reforçando o segundo lugar obtido no Rali de Monte Carlo no mês passado.

"Foi um fim de semana muito positivo, mas tornei a minha vida muito difícil naquela primeira especial desta manhã", sorriu Evans. "Pelo menos serviu para me concentrar. Fizemos boas passagens nas últimas especiais e, obviamente, estamos muito felizes com o resultado final.

"A nível do campeonato, foi um excelente início. Claro que ainda é muito cedo, mas acho que não se poderia pedir um começo melhor do que este.”**

Neuville, atual campeão, teve de lutar para garantir o último lugar do pódio, segurando o regresso em força do seu companheiro de equipa, Ott Tänak, por apenas 4,9 segundos. Tänak, que enfrentou um problema na gestão do motor do seu Hyundai i20 N Rally1 no sábado, recuperou a forma no Super Sunday, sendo o terceiro piloto mais rápido do dia, apenas atrás de Evans e Katsuta.

O bicampeão do WRC, Kalle Rovanperä, teve um fim de semana frustrante, sem conseguir encontrar o seu habitual ritmo. A estrela da Toyota venceu apenas uma especial ao longo das 18 disputadas e acabou por terminar em quinto, 16,0 segundos atrás de Tänak.

Mārtiņš Sesks teve uma prestação sólida no seu regresso ao WRC, assegurando o sexto lugar como melhor piloto da M-Sport Ford. O letão terminou o rali 17,6 segundos à frente do Toyota de Sami Pajari, enquanto Josh McErlean – que ocupava a oitava posição – caiu na classificação depois de ficar preso num banco de neve na primeira especial do dia com o seu Puma Rally1.

Grégoire Munster herdou a oitava posição de McErlean, enquanto os líderes do WRC2, Oliver Solberg e Roope Korhonen, completaram o top 10.

O Campeonato do Mundo de Ralis da FIA segue agora para África para o lendário Safari Rally do Quénia, a terceira ronda da temporada, que decorrerá de 20 a 23 de março.

Classificação do Rali da Suécia:

  1. E Evans / S Martin GBR Toyota GR Yaris 2h 33m 39,2s
  2. T Katsuta / A Johnston JPN Toyota GR Yaris +3,8s
  3. T Neuville / M Wydaeghe BEL Hyundai i20 N +11,9s
  4. O Tänak / M Järveoja EST Hyundai i20 N +16,8s
  5. K Rovanperä / J Halttunen FIN Toyota GR Yaris +32,8s
  6. M Sesks / R Francis LVA Ford Puma +2m 9,4s

Classificação do Campeonato de Pilotos (Após 2 de 14 rondas):

  1. E Evans 61pts
  2. S Ogier 33pts
  3. K Rovanperä 31pts

Classificação do Campeonato de Construtores (Após 2 de 14 rondas):

  1. Toyota GAZOO Racing WRT 120pts
  2. Hyundai Shell Mobis WRT 72pts
  3. M-Sport Ford WRT 25pts

wrcO Promotor do Campeonato do Mundo de Ralis informou, através de comunicado, que esta competição alcançou uma audiência televisiva acumulada de quase 1,3 mil milhões em 2024, ao mesmo tempo que gerou mais de 1,7 mil milhões de impressões nas redes sociais nos seus canais oficiais.

Segundo indica o promotor, pela primeira vez na sua história, o WRC captou a atenção de uma audiência televisiva acumulada superior a mil milhões em 2024, impulsionada por um crescimento notável no Médio Oriente e na Ásia.

Este marco sublinha, mais uma vez, segundo o Promotor, o apelo global inegável do WRC, com o calendário de 2024 a levar o campeonato a quatro continentes ao longo de 13 emocionantes rondas.

Mas o impacto não ficou apenas nos ecrãs de televisão. Nas redes sociais, a abordagem estratégica e colaborativa do WRC impulsionou os seus canais oficiais a gerar uns impressionantes 1,78 mil milhões de impressões e quase 70 milhões de interações – um aumento de 24% em relação a 2023.

A presença digital do WRC continuou a evoluir com as mais recentes tendências, incluindo o lançamento do canal oficial do campeonato no WhatsApp, acrescentando mais uma plataforma a um já robusto portefólio digital.

E não foi apenas no digital que os fãs se conectaram com o WRC – quatro milhões de espectadores encheram as classificativas em todo o mundo, mergulhando na essência única do campeonato.

Com um calendário mais extenso em 2025 e novas rondas a expandirem-se para além da Europa, o WRC está preparado para continuar a sua trajetória ascendente, com uma audiência ainda maior, mais interação nas redes sociais e uma maior afluência de público nas provas nos próximos anos.

"Ultrapassar a marca de 1 mil milhão de telespectadores é a prova do apelo global incomparável do WRC e da dedicação da nossa equipa em inovar continuamente", afirmou Philipp Maenner, Diretor Sénior de Direitos de Media do WRC Promoter.

"Este marco não só sublinha o crescimento do campeonato, como também reflete a incrível paixão da nossa base de fãs em todo o mundo. Estamos entusiasmados para dar continuidade a este momento e elevar ainda mais o nível no futuro."

ogierMesmo iniciando mais uma época parcial, Sebastien Ogier, aos 40 anos, demonstra que continua em grande forma, ao vencer pela 10ª vez o Rallye Monte Carlo, algo inédito na história do Mundial de Ralis, tendo em conta que nenhum piloto até hoje conseguiu vencer 10 vezes numa mesma prova desta competição.

Para além da sua rapidez natural, Sebastien Ogier, como sempre acontece, teve a sorte também pelo seu lado, depois de uma ligeira saída de estrada no final do primeiro dia que o poderia ter deixado fora de prova. O piloto do Toyota GR Yaris Rally1 atacou no final do segundo dia, enquanto na terceira etapa, foi rápido mas não venceu qualquer troço, embora tenha conseguido aumentar a sua vantagem na liderança. No derradeiro dia, jogou bem de forma estratégica com as escolhas de pneus, vencendo dois troços em três, incluindo a Power Stage, quando já nem precisava de o fazer.

Atrás de si assistiu-se a uma tremenda luta pelo segundo lugar, mas esperava-se que os protagonistas principais fossem outros. Quem levou a melhor foi Elfyn Evans, também em Toyota GR Yaris Rally1, sobre Adrien Fourmaux no Hyundai I20 N Rally1, com os dois pilotos a trocarem de posição diversas vezes. Qualquer dos pilotos não cometeu grandes erros, acabando por o maior destaque a ir para o francês, tendo em conta que bateu em Monte Carlo os seus dois colegas de equipa, embora Evans tenha levado a maior quota de pontos (5) por ter sido o mais rápido no Super Domingo. Ambos ainda contaram com a presença de Ott Tanak no Hyundai também nessa discussão do pódio, mas o Estónio da Hyundai teve momentos de grande fulgor no 3º dia e maior dificuldade em diversos momentos em que os troços estavam com mais gelo.

De tal maneira foi perdendo tempo que Tanak viu-se ultrapassado na derradeira especial, a Power Stage, por Kalle Rovanpera, que só a espaços foi dando um ar da sua graça nesta prova. Porém, o finlandês da Toyota acaba por não fazer uma tão má operação nesta prova, perdendo apenas 2 pontos para Fourmaux, tendo em conta que o francês deu muito mais nas vistas.

Para além de Ogier, que comandou grande parte prova (reassumiu o comando na oitava especial e não mais a perdeu) e de Evans (que esteve quatro troços na frente do rali durante o segundo dia), o outro piloto que passou pela liderança do rali foi o Campeão do Mundo Thierry Neuville, que terminou o primeiro dia na frente. Porém, o piloto do Hyundai teve uma saída de estrada, logo na especial de abertura do segundo dia, danificando a roda traseira esquerda, que o atrasou imenso e quase o levou à desclassificação (que não veio a suceder) por ter andado em estrada com a roda presa. Neuville não mais se encontrou, ao ponto de cometer o mesmo erro na mesma especial e no mesmo local na segunda passagem, e o seu Hyundai também não colaborou, terminando num modesto sexto lugar (lembre-se que venceu Monte Carlo em 2024), que só não foi pior porque Katsuta e Pajari, despistaram-se no primeiro troço do último dia, quando estavam confortavelmente à frente do belga. Refira-se ainda que Neuville nem um troço venceu nesta edição.

No reino da Ford, Grégoire Munster deixou boas indicações, tendo vencido o seu primeiro troço no WRC, mas um problema no Ford e um toque no último dia deixaram-no sem pontos. Por isso, os 11 pontos arrecadados pela equipa foram da responsabilidade do estreante Josh McErlean, que tinha a lição bem estudada com o objetivo de chegar ao fim e somar muitos quilómetros ao volante do Puma Rally1.

COMANDANTES SUCESSIVOS
Sebastien Ogier (Pec 1 e 2); Thierry Neuville (Pec 3); Elvyn Evans (Pec 4 a 7); Sebastien Ogier (Pec 8 a 18)

VENCEDORES DE TROÇOS
Sebastien Ogier (6); Elvyn Evans (2), Kalle Rovanpera (1); Adrien Fourmaux (2); Grégoire Munster (1); Ott Tanak (4); Takamoto Katsuta (1)

CLASSIFICAÇÃO FINAL
montefinal25