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editorial310116Não existem dúvidas de que para muitos dos "atores" dos ralis a FPAK tem vindo a fazer um trabalho melhor. A adesão à Gala dos Campões foi grande (é a prova disso) e não há memória de tantos prémios atribuídos a todos aqueles que em 2016 ficaram nos pódios dos diferentes campeonatos. Diria mesmo que foi um fartote.

Um fartote foi também o tempo que a FPAK demorou a colocar cá fora os regulamentos desportivos (e técnicos) dos principais campeonatos de ralis. O texto do regulamento desportivo do nacional de ralis, conhecido há dias, levanta uma enorme questão: não poderia este mesmo regulamento ter sido apresentado há 2 ou 3 meses atrás?

O que é que este regulamento trás assim tão de novo que tenha levado a FPAK a atrasar-se tanto na sua publicação? Não minha opinião, nada!!! Este regulamento não têm qualquer evolução estrutural de fundo que tenha levado ao seu enorme atraso na publicação do mesmo.

É um regulamento que volta a "chover no molhado" que apenas foi pensado para quem pretende lutar pelos primeiros lugares e que corre o enorme risco continuar a excluir categorias. O Gr.N praticamente desapareceu em 2015 e agora em 2016 temo que seja o campeonato de 2L/2RM a desaparecer também.

O que também não se percebe é a aposta na proliferação de campeonatos e taças bem como a criação de campeonatos onde não há interessados declarados para os disputar.

Comunicar e divulgar também não é com a FPAK, que por acaso tem assessoria de imprensa, mas continua à espera que apareça alguém que leve dinheiro para se dar o milagre da divulgação.

A sorte da FPAK é que muitos pilotos que este ano vão disputar o Nacional de Ralis não querem saber, nem se preocupam com isso, se vai haver ou não vai haver promoção.
Bons Ralis, mas em segurança!!!
Paulo Homem

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