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editorial22315Depois do milagre da multiplicação dos ralis sprint, deu-se em 2015 o milagre da multiplicação dos campeonatos sprint.

Sabemos todos que a FPAK está mais atenta este ano a esta realidade, pelo que tentou enquadrar todos os ralis sprint numa competição, fosse ela qual fosse.

A mesma FPAK legislou a preceito, nomeadamente com a introdução da obrigatoriedade de sistema de segurança para os pilotos, o que me parece uma boa medida também, numa lógica de proteção dos ocupantes da viatura.

Também sabemos que a FPAK tem sido mais rigorosa com as verificações técnicas e que já mesmo este ano houve carros inscritos que não correram pois não tinham o mínimo regulamentar em termos de segurança.

O que não sabemos é o que foi feito em matéria organizativa, isto é, que obrigações foram criadas para os clubes organizadores em matéria de segurança dos espectadores. Neste aspeto particular penso, tomando como exemplo as poucas provas deste ano, que está tudo na mesma ao nível da segurança.

A principal medida de segurança do público que foi tomada até ao momento é conhecida por "SORTE" ou então por "vamos lá ver se isto corre bem". Parece-me que são dois critérios demasiado vagos e demasiado libertinos que permitem que se continue a brincar aos ralis.

Baixar a velocidade média por troço, criar zonas espetáculo seguras, formar corretamente os agentes de segurança, evitar zonas demasiado urbanas, disciplinar a ação dos carros de segurança, limitar as potências do carros (nomeadamente para quem esta a começar como piloto) e ter capacidade de não realizar a prova caso o público se comporte mesmo mal, são mesmo medidas que deveriam estar muito bem definidas e regulamentadas.

Vamos acordar definitivamente para esta realidade antes que morram mais pilotos e mais adeptos.

Bons Ralis, mas em segurança!!!

Paulo Homem

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