Também concordo com alguns analista de secretária que esta direção da FPAK está a dar indicações de que pretende ter um rumo para o desporto automóvel.
Quer o Presidente quer os seus "braços direitos" têm estado presentes nas provas, e até participado nelas, escutando e vendo ao vivo a realidade do desporto automóvel, bem como têm vindo a apoiar algumas iniciativas, não muitas, dando sinais positivos mais através da sua ação do que através da sua decisão.
Urge contudo tirar muitas ilações com o que se tem passado nos ralis em termos regulamentares e organizativos, deixando de fora a questão dos ralis sprint não muito bem tratada nos últimos dias, mas trazendo à baila os recentes acontecimentos nos Açores e na Madeira.
O mal estar é evidente entre pilotos e organizadores, com o nível dos ralis a baixar drasticamente, com trocas de acusações mais ou menos graves que em nada contribuem para o desenvolvimento da modalidade.
No cerne de muitas destas questões está a questão regulamentar. Todos sabemos que os regulamentos são uma coisa que rege as provas desportivas, mas que depois em função de interesses ou de outro tipo de jogadas se vão alterando ou fazendo cumprir (com mais ou menos rigor) em função dos protagonistas.
Não se pode nem se deve mudar regulamentos a meio do jogo, pois dessa forma a verdade desportiva está sempre em causa e os beneficiados, mesmo que indiretamente, acabam por ser sujeitos a uma enorme suspeição.
No caso concreto dos "Porsche" todos sabemos que os que correm em Portugal não são RGT´s. Apenas correm por decisão federativa em Portugal. Pergunta-se então: porque razão não se permite que o Fiesta R5 não possa evoluir para a versão R5+ ou que os Gr.N R4 não possam a ter o kit "Plus"?
O fundamental mesmo é que para 2015 os regulamentos possam ser conhecidos com antecedência e que não existam regras alteradas a meio do jogo, pois caso contrário a credibilidade continuará a ser colocada em causa.
Bons Ralis, MAS EM SEGURANÇA!!!
Paulo Homem