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ediotiral170814A medida regulamentar de atribuir 5 e 10 pontos a quem estivesse presente nas duas derradeiras provas do Nacional de Ralis (depois de ter estado presente nas seis primeiras) não vai ter efeitos quase nenhuns.

As circunstâncias dos ralis ditaram que assim fosse, mas apesar das boas intenções dessa medida, estava na cara que estaria votada ao insucesso, até pelos elevados custos que o Nacional de Ralis acarretou para os pilotos este ano.

Nenhum piloto se sente obrigado administrativamente a participar nos últimos ralis do ano para ir buscar pontos, quando já lá não vai discutir rigorosamente nada, pelo que o melhor é que se comesse já a tratar uma forma de atrair mais pilotos para a segunda fase de um futuro campeonato.

Uma das medidas era permitir que em oito ralis pudessem pontuar seis, escolhendo os três melhores resultados de um primeira fase com quatro provas, e outros três resultados de uma segunda fase novamente com quatro ralis.

Não sei o que poderá acontecer nas duas últimas provas do Nacional de Ralis deste ano, mas se a ausência de alguns dos principais pilotos for confirmada, será difícil que exista interesse e emotividade para esses ralis. Mais uma vez lá serão os campeonatos secundários (Centro e Sprint) a compor uma lista de inscritos, alguns deles com automóveis que deveriam estar a correr no Nacional.

É urgente que a FPAK entenda que tem que reduzir custos do Nacional de Ralis, permitindo que outros pilotos se possam sentir atraídos a disputar esta competição, como tem que olhar para o cenário existente e apoiar todas as iniciativas que tendam a que exista um troféu monomarca que tanta falta faz para chamar novos pilotos e criar um motivo suplementar de interesse.

Bons Ralis, mas em segurança!!!

Paulo Homem

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