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editoru20714Os mais atentos sabem que sempre fui defensor dos ralis sprint, um género de provas que se popularizou no Regional de Alenquer, mas que agora é prática corrente nos quatro cantos de Portugal.

Porém, o que eu sempre defendi não era este tipo de ralis sprint. Nestas provas de baixo custo deveria ser apenas uma maneira de poder dar uma possibilidade, a pilotos de menores recursos, terem um tipo de ralis onde pudessem levar os seus carros.

O que acontece atualmente nos ralis sprint, nada tem a ver com isto. Uma prova de rali sprint rivaliza com uma prova do Nacional de Ralis, quer na qualidade dos inscritos quer (acima de tudo) na quantidade dos inscritos.

O Rali Sprint de Famalicão é disso um bom exemplo, com um lote de carros e de pilotos de fazer inveja a muito rali do Nacional.

Existe pois muito trabalho para fazer nos ralis a nível regulamentar, para colocar os diversos tipos de carros a correr nos campeonatos em que devem estar, ou então permitir que todos estes carros que estiveram a correr em Famalicão o possam também fazer no Nacional de Ralis.

O que não interessa nada aos ralis é esta enorme salganhada regulamentar, onde não existe critério sobre os carros que devem competir em cada um dos campeonatos que estão sobre a égide da FPAK.

Por outro lado, permite-se que carros que correm no Nacional, onde os critérios de segurança são mais exigente (quer com os pilotos quer com o público), em provas onde não existe tanta exigência nessa matéria.

Ironizando um pouco, os ralis sprint são hoje uma fórmula avançada do antigo Open, na verdadeira razão da palavra, onde de facto correm mesmo todo o tipo de carros.

Bons Ralis, mas em segurança!!!

Paulo Homem

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