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pasoalbal10Vitor Pascoal pode-se considerar como sendo o Campeão Nacional de Ralis dos Privados, depois de mais uma vez se ter sagrado vice-campeão português absoluto.

Numa época em que lutou contra um orçamento apertado e um 207 S2000 pouco competitivo, bem se pode dizer que a época 2010 dificilmente poderia ter sido melhor.

Qual o Balanço da temporada 2010?
Embora não tenha tido o desfecho que ambicionávamos, penso que só poderemos fazer um balanço positivo da temporada de 2010. Conseguimos alcançar mais uma vez o Vice-Campeonato e estar na luta pelo título até ao final do ano. Não tendo argumentos para nos impormos tecnicamente e com um budget limitado como o nosso, era essencial não cometermos qualquer erro para mantermos as aspirações ao título.

Momentos marcantes de 2010?
Os momentos marcantes ficarão associados ao Rali Torrié, Portugal, Açores e Mortágua. No Torrié, embora tenhamos beneficiado de problemas dos nossos adversários, ficámos a apenas 6,2s da vitória! No Rali de Portugal e Açores, tivemos problemas que nos afastaram irremediavelmente de um bom resultado, o que foi desastroso para a luta pelo título. Em Mortágua, embora o Campeonato tenha ficado decidido a favor dos nossos adversários, penso que fizemos um bom rali e demos um último passo para a revalidação do Vice-Campeonato.

Quais os projectos e certezas para 2011?
A única certeza que temos para 2011 é que o Campeonato de Portugal de Ralis continua no mau caminho! Temos como objectivo vender o Peugeot 207 S2000 porque, com o cenário actual, muito dificilmente conseguiremos um budjet para entrar na luta pelo Campeonato. Penso que o regulamento para 2011 está a dar mais um passo atrás, não me parecendo correcto que sejam sempre os pilotos a pagar essa "factura". Ficou provado no TT em 2010 que a escolha das provas a pontuar não funciona mas, mesmo assim, vai aplicar-se essa regra aos Ralis em 2011!!! Uma equipa com um budjet como a nossa, à partida, escolherá as provas pequenas... mas então, quem nos garante que nas últimas provas do Campeonato haverá um mínimo de 15 concorrentes para que os pontos contem na totalidade? Não me parece que a verdade desportiva esteja assegurada quando, além deste cenário, as provas grandes sejam sempre mais vantajosas por haver a possibilidade de pontuar, mesmo depois de uma desistência! Penso que, mais uma vez, é um regulamento à medida de quem tem grandes orçamentos, o que não vai de encontro à crise que o País atravessa, desmotivando, evidentemente, qualquer tentativa de um projecto realista!

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