Apesar da excelente parte desportiva do Rallye Serras de Fafe, a organização da prova geriu muito mal a situação no que diz respeito à questão dos acessos aos troços, nomeadamente para os credenciados da comunicação social. Um assunto que nos últimos anos se repete nesta prova ao qual a organização sacode a "água do capote" responsabilizando os elementos da polícia por essa responsabilidade. Um assunto que urge resolver rapidamente. Este ano foi mau de mais e, na realidade, ter placa para o carro ou não, valeu exatamente a mesma coisa.
Hugo Lopes teve uma estreia difícil e complicada nesta prova ao volante de um Rally2. O piloto de Viseu fez quase tudo bem, mas uma pedra no interior de uma curva fez o Hyundai quase perder uma roda e, com isso, o consequente abandono. Pelo menos ficou a sensação de que com outras condições atmosféricas, a estreia poderia ter sido melhor sucedida.
Apesar da muita chuva e frio, esteve muita gente na estrada a ver o Rallye Serras de Fafe, provando-se que a modalidade está bem viva entre os adeptos. Logicamente que as estrelas estrangeiras levam mais gente aos troços e dão outra competitividade ao campeonato, mas quer se queira ou não, isso é neste momento bom para o nosso campeonato. Quanto ao futuro? Logo se verá?
Um forte apoio aos pilotos do Campeonato Promo, que estiveram presentes neste rali. Porém, é evidente que neste momento o espaço do Promo no contexto do CPR é marginal. Uma situação que a FPAK tem que rever, pois a insistência neste modelo é errada e prejudicial para essa competição como se viu em Fafe. Três concorrentes classificados no final do rali dizem tudo sobre o momento que o Promo atravessa.
Apesar de ter sido o único a chegar ao fim, a verdade é que Pedro Meireles levou para casa a vitória nos Masters, depois de uma excelente exibição na estreia do Skoda Fabia RS Rally2.