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ortigaoNão existem dúvidas de que a edição de 2024 do RallySpirit foi a melhor de sempre, não só por ter mais e melhores carros, mas também por evocar Joaquim Santos e a Equipa Diaboloque e ainda, porque houve muita adesão de público. Foi o desenrolar do pano sobre mais uma ediçao que já deixou saudades para 2025, e que deixou os responsáveis pela sua organização muito satisfeitos.

"O balanço é muito positivo. Estamos a consolidar cada vez mais o rali internacionalmente e penso que o resultado deste esforço ao longo das nove edições tem sido o constante elevar da fasquia. Este ano, conseguimos a maior lista de inscritos de sempre, com um salto idêntico na qualidade dos carros presentes. Correu tudo muito bem. Aliás, quando vemos pilotos que fazem as provas de referência a nível mundial afirmarem que para o ano estarão cá outra vez e que vão dizer aos amigos para também vir a Portugal, esse é o melhor incentivo que um organizador pode ter", diz Pedro Ortigão, um dos responsáveis da X Racing.

Fernandes vence nos Spirit e Pazó nos Históricos

Desportivamente, a dupla Carlos Fernandes/Valter Cardoso, em Mitsubishi Carisma GT, liderou entre os Spirit desde o primeiro troço, consolidando a vantagem ao longo de toda a prova até terminar com 1m39.8s de vantagem sobre os segundos classificados, Rui Madeira e Paula Madeira, em Mitsubishi Lancer Evo3. Madeira rodou no segundo posto ao longo do primeiro dia, mas perderia a posição para Hugo Lopes e Magda Oliveira (Citroën Saxo Kit Car) na derradeira classificativa de sexta-feira, a Super Especial Braga, devido a um problema mecânico.

Problema resolvido na última assistência do dia, o vencedor da Taça do Mundo de Grupo N de 1995 entrou ao ataque logo a abrir manhã da 3.ª Etapa, disputada este sábado, e recuperou o lugar intermédio do pódio a Hugo Lopes, para não mais o perder, embora sempre sob alguma pressão do viseense, como os 9.3s que os separaram no final o demonstram.

Nos históricos, houve alterações idênticas no pódio relativamente à etapa da véspera. Pablo Pazó e Ezequiel Salgueiro, em Talbot Sunbeam Lotus, continuaram a dominar os acontecimentos, alargando em mais de um minuto a vantagem da véspera para os segundos classificados, que se cifrou nos 2m48.1s finais. Já os espanhóis Eugenio González e Luis Comesaña (Ford Escort MKII) ultrapassaram Rui Salgado e Luís Godinho, em VW Golf II GTI, chegando à segunda posição após a PE10, a terceira deste sábado. Foram consolidando ligeiramente o lugar intermédio do pódio até aos 13.8s que os separaram do terceiro posto de Godinho.

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