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Pisos duríssimos, muito de pó e milhares de adeptos ao longo de todos os troços do Vodafone Rally de Portugal. Foi com esta constante que Rafael Cardeira e Luís Boiça ultrapassaram os desafios desta prova integrada no calendário do Campeonato do Mundo de Ralis, que não se revelou tarefa fácil para as equipas portuguesas. Numa estreia quase perfeita, a dupla garantiu o 4º posto nas Duas Rodas Motrizes do Campeonato de Portugal de Ralis, depois de ocupar a 2ª posição antes de uma atribuição nominal de tempos.

Foi logo a partir dos primeiros quilómetros daquela que é provavelmente a prova mais dura da época, que o piloto do Sporting Clube de Portugal percebeu que tinha de imprimir um ritmo forte, mas com uma excelente gestão da mecânica para se manter na luta pelos lugares cimeiros. Mantendo sempre a luta pelo pódio nas Duas Rodas Motrizes do CPR, Rafael Cardeira começa por referir que "devido à dureza dos pisos, era fundamental uma boa gestão de ritmo para conseguirmos chegar ao final da prova."

Rafael Cardeira depressa se adaptou à prova, chegando a ocupar o 2ª lugar nas Duas Rodas Motrizes do Campeonato de Portugal de Ralis. Mas uma atribuição nominal de tempos, onde nenhuma das equipas desta classe realizou a especial em causa, penalizou a dupla do Renault Clio R3T, trocando a classificação geral "na secretaria". "Devia ter sido atribuído um tempo nominal igual a todos os concorrentes, pois nem nós, nem os nossos adversários realizaram o troço em causa. Desta forma, não seria alterada a classificação e a luta que vinha a ser feita em estrada, mantinha-se na estrada. As tarefa já não estava fácil, quando praticamente tivemos de parar na especial de Felgueiras 2, devido ao pó. Aqui, os nossos concorrentes tiveram dois minutos de diferença por uma questão de segurança, quando nós apenas tivemos um", indica o piloto da Marinha Grande.

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