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soltaslis22Não existem dúvidas que a edição 2022 representa uma evolução (considerável) face à edição de 2021. Falhas e erros sempre podem acontecer, mas a prova amadureceu e como desportivamente correu muito bem e em 2023 estará com toda a certeza noutro campeonato, que poderá ser o Promo e quem sabe o Campeoneto de Portugal de Ralis. Não é fácil comparar o Rally de Lisboa, a contar para o Start Sul, a qualquer outra prova dos campeonatos Start disputadas até agora, pois a disparidade de meios é enorme, ficando evidente que esta prova aspirar chegar longe.

Mesmo sendo um fim-de-semana com ponte, em que muitos lisboetas estão de férias, a moldura humana nos troços a acompanhar o rali foi enorme. Por exemplo, José Teixeira, navegador de Ricardo Teodósio, que faziam as funções de carro de segurança, revelou precisamente que havia muito público nos troços a ver a prova.

Sami Pajari foi sem dúvida uma das estrelas deste Rally de Lisboa. Este jovem finlandês, que parece nem ter 16 anos (mas tem mais de 18), abriu o livro e deu um autêntico show de condução. Mais do que a vitória do TRRS, foi a sua notável demonstração de habilidade para conduzir depressa carros de rali que sobressaiu neste evento. Curiosamente, o carro que Pajari conduziu está destinado a grandes pilotos que correm pela Domingos Sport, pois o mesmo já foi conduzido por um tal de "Sansonas". Pilotos destes, venham mais a Portugal que são muito bem vindos.

Estes ralis às portas de Lisboa, têm o condão de nos dar a conhecer melhor outros grandes pilotos, que normalmente não aparecem tanto nas competições FPAK. Estamos a falar de João Rodrigues, num pequeno Peugeot 106 GTi (4º classificado na prova do TRRS e vencedor do Start Sul) e de Gonçalo Ventura, num Peugeot 106 da segunda geração (5º classificado na prova do TRRS).

Bernardo Sousa passou para outro patamar da "fama". Infelizmente não tanto por causa dos ralis, mas pela sua participação num "reality show". Tal facto trouxe muita gente ao rali apenas para ver o ser humano Bernardo Sousa (e tirar fotos com ele), mas esta enorme exposição mediática poderá ser muito boa para o seu projeto nos ralis a curto e médio prazo. Para já a componente desportiva será trabalhada pela Sports&You, enquanto a gestão de carreia estará a cargo de outra empresa. Caso os patrocinadores apareçam, Bernardo Sousa quer disputar o máximo de ralis possível este ano e lutar pelo título no CPR em 2023.

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