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Piloto AUTOJAC, de apenas 16 anos, fez o baptismo no Campeonato de Portugal de Ralis, deixando um rasto de competência nas estradas asfaltadas do território albicastrense, fruto de uma excelente prestação ao volante de um Kia Picanto GT Cup co-pilotado por Miguel Paião.

Foi auspiciosa a estreia de Rodrigo Correia no Campeonato de Portugal de Ralis, este fim-de-semana, no Rali de Castelo Branco, conseguindo, no final, um conjunto de bons resultados e que lhe permitiu abrir o apetite para as próximas provas. O piloto AUTOJAC não se amedrontou por estar envolvido com os melhores pilotos nacionais presentes na prova da Escuderia Castelo Branco, embora reconheça ter sido uma experiência incrível.
«É um balanço extremamente positivo. Conseguimos a vitória na categoria RC5, ficámos em segundo lugar no Campeonato de Portugal Júnior e, na classificação geral, terminámos no 24.º lugar num universo de 38 equipas admitidas à partida. Como prova de baptismo no escalão máximo dos ralis em Portugal, não poderia ter outro desfecho, se bem que sempre encarei os resultados como secundários, dado que o mais importante é a aprendizagem», afirmou Rodrigo Correia.
Com apenas 16 anos de idade, o piloto de Reigoso, concelho de Oliveira de Frades, na Região de Lafões, iniciou o Rali de Castelo Branco com alguma dose de nervosismo, mas esse cenário «acabou por desaparecer e a surgir a legítima confiança causada pela experiência do meu co-piloto, o Miguel Paião, um piloto que dispensa apresentações e que transmite muita firmeza».
Rodrigo Correia destacou ainda o apoio e o comportamento exemplar do público no Rali de Castelo Branco, a primeira prova depois da suspensão da actividade causada pela pandemia: «Se o espírito competitivo que se viveu nos dois dias de prova foi primoroso, com as equipas a procurar fazer o seu melhor em prol dos resultados, a conduta dos espectadores também tem de ser realçada, contribuindo em grande parte para a excelência da competição da Escuderia Castelo Branco, reforçando aquilo que já digo há bastante tempo, ou seja, os melhores adeptos estão nos desportos motorizados, cumprindo as regras de distanciamento por causa da Covid-19».
Numa prova em que Armindo Araújo e Luís Ramalho conduziram o Skoda Fabia R5 Evo ao trunfo, relegando para a segunda e terceira posição, respectivamente, Bruno Magalhães e Carlos Magalhães (Hyundai i20 R5) e Ricardo Teodósio e José Teixeira (Skoda Fabia R5 Evo), Rodrigo Correia e Miguel Paião viveram lutas intensas mais atrás, em que a aprendizagem teve um enorme aproveitamento.
«Mas como já tive a oportunidade de afirmar, não é os tempos que me faz mover neste momento, mas sim a adquirir a adaptação e toda a envolvência da própria competição, sobretudo ao nível das condições do percurso. Deparámo-nos com a estrada bastante suja, provocada pela passagem das viaturas, dificultando a passagem do pequeno mas ágil Kia Picanto GT Cup, mas soubemos "sobreviver" com os devidos índices de segurança», sublinhou Rodrigo Correia.
O jovem piloto, que agradeceu «o apoio da Constálica, Castrol, Travocar, Cácio – Sublime Furniture, Caves Primavera, InspeÁgueda, Sin Profile, Promolafões – Organizamos Emoções, Astrilusa – Representações, autolook.pt, Facting, Gapmec – Economistas e Consultores, Motor Vision, Movielight, Creactive e Consultâmega para levar por diante este projecto», sublinhou «a coragem da Escuderia Castelo Branco em colocar a prova na estrada com muita competência».
Também o co-piloto Miguel Paião sustentou que «a estratégia foi cumprida à risca, mantendo uma toada consistente, já que o nosso propósito foi fazer tudo direitinho, até porque o Rodrigo (Correia), que não escondeu algum nervosismo inicial, mas também é motivo de regozijo verificar a sua excelente progressão, marcada por uma condução mais segura e mais limpa».

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