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camachoO primeiro dia verdadeiramente competitivo do Rali Vinheiro Madeira, ficou marcado por três factos: o domínio de Alexandre Camacho, alicerçado nas sete vitórias em onze troços disputados, o nevoeiro, que no quinto troço do rali baralhou as contas do rali à geral, e Pepe Lopez, que poucos conheciam na Madeira, mas que mostrou o seu valor e rapidez, mesmo para quem se estreia neste rali.

Obviamente que o vencedor do Vinho Madeira de 2018 e atual campeão regional, não deixou os seus créditos por mãos alheias. Não muito espetacular nos troços, mas terrivelmente eficaz nesta prova das "1000 curvas", Camacho colecionou um enorme pecúlio de vitórias em troços, nunca baixando o ritmo, apesar de o nevoeiro lhe ter baralhado as contas no 5º troço, perdendo por momentos a liderança do rali, que no troço seguinte voltou logo a recuperar e alargar até aos 8,3s de vantagem para Pepe Lopez.

O espanhol, pela primeira vez na ilha, não era apontado como candidato à vitória, mas troço após troço, tem vindo a convencer, nomeadamente nas segundas passagens (onde retira muito tempo às primeiras passagens), conseguindo resistir a Camacho, mantendo em aberto a luta pela vitória à geral, sendo neste momento o único piloto a fazer oposição ao líder.

Camacho lidera destacado nas contas do regional e, mantendo esta posição, poderá sagrar-se de novo campeão regional, enquanto Pepe Lopez não tem nada com que se preocupar a não ser lutar pelo primeiro lugar, pelo que o segundo dia do rali será apenas condicionado por isso, embora o madeirense já avisou que não vai levantar o pé!!!

Prestação cinzenta de Giandomenico Basso, não se entendendo com as afinações do Skoda, estando no 4º lugar da geral, mas também de Miguel Nunes, com o Hyundai, que o piloto não conseguiu acertar a seu gosto, o que se refletiu nos tempos nos troços, estando sempre longe do pódio.

Na luta pelo Campeonato de Portugal de Ralis quem está a ditar as leis é Bruno Magalhães. Profundo conhecedor dos troços, onde sempre se dá muito bem, o piloto lisboeta tem compensado a menor competitividade do Hyundai com o conhecimento do terreno, tendo vencido 9 dos 11 troços, e comandado sempre desde que o rali começou até ao momento.

José Pedro Fontes é o segundo classificado nas contas do CPR, mas já está a mais de 40s de Bruno Magalhães, tendo feio mesmo assim uma boa prova até ao momento, tendo já vencido dois troços.

No terceiro lugar do CPR está um Armindo Aráujo, que está focado nas contas do título, pelo que a exibição foi orientado sempre para esse objetivo, segundo um plano que até está a correr melhor que o esperado, atendendo ao atraso do infeliz Ricardo Teodósio, que continua a acusar alguma falta de "calo" na gestão das provas mais longas do calendário. Porém, o maior azar de Teodósio, foi uma jante partida a meio do dia, que o fez descer de 5º para o 8º lugar, tendo entretanto subido uma posição com a desistência de João Barros.

No 4º lugar aparece Miguel Barbosa, com uma prova muito consistente e ainda em posição de lutar pelo pódio com Armindo Araújo, visto estar a 11s do terceiro lugar.

Paulo Neto lidera nas duas rodas motrizes, depois do domínio inicial de Gil Antunes, mas o nevoeiro no 5º troço vez com que o piloto do Renault Clio perdesse muito tempo, para o piloto do Citroen DS3.

VENCEDORES DE TROÇOS
Alexandre Camacho (7); Pepe Lopez (2); Bruno Magalhães (1); Pedro Paixão (1)

COMANDANTES SUCESSIVOS
Bruno Magalhães (Pec 1); Alexandre Camacho (Pec 2 a 4); Pepe Lopez (Pec 5); Alexandre Camacho (Pec 5 a 11)

CLASSIFICAÇÃO PRIMEIRA ETAPA
madaclasspriemdi119

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