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armindo19(Texto: Paulo Homem)

O rapidíssimo Rali de Castelo Branco, na sua ediçõa de 2019, teve uma das mais memoráveis e épicas lutas pela vitória de que existe memória no Campeonato de Portugal de Ralis.

Em primeiro lugar tem que se "tirar o cahpéu" a Armindo Araújo, que fez um rali a todos os títulos notável. Pressionou forte desde o primeiro metro até perceber que o seu adversário (Ricardo Teodósio), começou a pensar mais nas contas do título do que nas contas da vitória... quando faltava apenas um troço para terminar o rali!!!

Uma vitória da gestão desportiva, do equilíbrio e da concentração competitiva, que rendeu a Armindo Araújo, a exemplo do que tinha sucedido no Rali de Portugal, vencer com toda a justiça e colocar-se numa posição muito favorável em termos de campeonato, mesmo que o líder (destacado) ainda seja Ricardo Teodósio.

O algarvio é um piloto "especial". Junta o seu natural virtuosismo para o volante a uma rapidez incrível, num Skoda que parece que nas suas mãos é outro carro. Se tivesse vencido em Castelo Branco (e que importante era esta vitória para ele... e Teodósio, tal como Armindo, perceberam bem o momento do campeonato), também era justíssima a vitória, tal a excelência do seu desempenho.

Depois temos os outros. Boa prova para Miguel Barbosa, que chegou mesmo a surpreender no terreno do especialista de asfalto chamado José Pedro Fontes. O piloto do Skoda esteve concentrado e empenhado, podendo a partir desta prova catapultar as suas prestações, mas um pódio em Castelo Branco foi muito positivo.

Já o piloto do Citroen C3 R5 não teve um rali nada fácil e psicologicamente desapontante. Se existe rali onde poderia marcar a diferença era precisamente em Castelo Branco (prova que já venceu 3 vezes), sendo um terreno (asfalto) que Fontes aprecia, mas os travões podem ter condicionado um pouco o andamento. Fica o "tira teimas" para a Madeira.

Entre os candidatos a vencer, Bruno Magalhães foi o que mais passou ao lado deste rali. Parece que o piloto nunca se entendeu com o carro e com os troços, tendo acabado por ter uma prestação abaixo daquilo que se esperava.

Pedro Almeia denotou evolução ao volante do Skoda, tendo terminado no 6º lugar isolado e sem ninguém por perto.

Nota muito positiva para Daniel Nunes. O piloto de Sintra não só venceu o rali nas duas rodas motrizes, como o fez ganhando todos os troços. Uma prestação notável, num Peugeot 208 R2, que não é o melhor carro do plantel nas duas rodas motrizes, mas que quando bem conduzido continua a garantir vitórias.

Gil Antunes faz o segundo lugar nas duas rodas motrizes, com o Renault Clio, enquanto Paulo Neto chegou ao pódio nas 2RM, depois de recuperar várias posições, após perder muito tempo no primeiro troço do rali.

O local Nelson Trindade venceu nos Gr.N, enquanto na categoria R1, Hugo Araújo, em estreia nos ralis, levou o seu Kia Picanto à vitória.

Comandantes Sucessivos
Armindo Araújo (Pec 1 a Pec 10)

Vencedores de Troços
Armindo Araújo (5); Ricardo Teodósio (3); José Pedro Fontes (2)

Classificação final
castelobranco19final

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