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Impulsionados pela recente demonstração de claro domínio nos troços de terras do último Rali de Mortágua, a anterior prova do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR) 2019, José Pedro Fontes e a sua navegadora Inês Fontes estão, de novo, prontos para defrontar os seus adversários no Vodafone Rally de Portugal, a próxima jornada do CPR e a representante portuguesa no híper-disputado Mundial de Ralis 2019.

A tarefa mostra-se árdua a vários níveis, quer por se tratar de uma prova do WRC, quer por ter objetivos bem definidos em relação ao campeonato português, conforme explica o piloto do Porto: "De facto este é um rali diferente dos demais a vários níveis, embora o objetivo final seja o mesmo: garantir a vitória! Vamos lutar por isso em termos de CPR, pois já demonstrámos, eu, a Inês e demais elementos da equipa, designadamente em Mortágua, que estamos aqui para lutar pelas vitórias e pela recuperação dos títulos de Campeões Nacionais de Ralis que já alcançámos em conjunto. Ao mesmo tempo e após terminar a secção pontuável para o CPR, iremos continuar em prova para tentar garantir a melhor posição entre os portugueses e, quem sabe, alcançar uma boa posição entre o plantel dos R5 presentes".

Dividindo-se em duas provas distintas, este Vodafone Rally de Portugal é pontuável para o CPR, aqui composto pelo conjunto de troços de sexta-feira e a secção matinal de sábado, e outra que se prolonga até domingo, completando o percurso delineado pelo ACP Motorsport para a jornada do WRC. "Há que ter esses dois fatores em mente: o campeonato por que lutamos é, de facto, o CPR, pelo que até meio do dia de sábado vamos estar focados nesse objetivo da vitória no Nacional de Ralis, para a partir daí, e mediante a nossa posição à geral na prova, podermos também lutar com o restante plantel nacional e internacional que está inscrito", acrescenta José Pedro Fontes.

Fruto de um trabalho conjunto realizado entre a Citroën Racing e a Sports & You, o C3 R5 do Citroën Vodafone Team encontra-se "no máximo das especificações disponíveis à data e, em vista dos resultados que temos alcançado nos testes que temos vindo a realizar e do andamento que demonstrámos nos troços de Mortágua, acreditamos que podemos alcançar bons tempos nas Especiais e garantir uma vitória em termos CPR. A partir daí ver-se-á o que podemos oferecer, em complemento, aos nossos patrocinadores – Citroën, Vodafone, Milaneza, ExpressGlass, Pirelli, Total e Huawei – e a todos os fãs que, em cada rali, não se cansam de nos incentivar na estrada."

No que se refere à nossa prova máxima do WRC, "Pelas suas características mundialistas, este é um rali difícil e que este ano tem a particularidade de contar com uma 1ª Etapa desenhada na icónica região de Arganil, outrora a Catedral dos ralis nacionais, onde se decidiram muitas edições do Rali de Portugal, num regresso que se aplaude", explica o piloto. "Segue-se um segundo dia que integra as 3 especiais mais extensas do rali, todas com mais de 20 km, com destaque para os quase 40 km de Amarante, numa tripla corrida por duas vezes, para depois termos um último dia nas classificativas de Fafe, palcos onde já estivemos no início do ano, no Rallye Serras de Fafe, e onde pretendemos melhorar a nossa prestação, face aos tempos então registados. Claro que as condições meteorológicas irão ter um papel preponderante no desenrolar da prova, mas sobre esse tema só teremos uma ideia mais concreta do potencial estado dos troços na semana da prova".

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