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camachofinalNuma pouca interessante edição do Rali Vinho Madeira (em termos desportivos), Alexandre Camacho foi rei e senhor ao longo de todo a prova, como se pode comprovar pela vitória em 17 dos 19 troços realizados.

A ausência de pressão na luta pela vitória (já tinha vencido em 2017), um Skoda afinado ao milímetro, uma nova caixa com relações mais curtas e um ritmo competitivo avassalador, foram alguns dos principais predicados que levaram Alexandre Camacho e toda a sua equipa a mais uma grande vitória.

Miguel Nunes queixou-se de um Citroen DS3 "desatualizado" (dois anos sem atualizações) e por isso menos competitivo, para não ter conseguido lutar pela vitória. Mesmo assim, o conhecimento do terreno, e o facto de ter andado sempre aquilo que o carro permitiu, foi o suficiente para obter um segundo lugar à geral, ficando mais uma vez adiada a tão desejada vitória!!!

Os concorrentes ao Campeonato de Portugal de Ralis deram uma pálida imagem da sua competitividade nesta prova. É verdade que a luta entre estes pilotos interessados nas contas do CPR, condiciona sempre o andamento face às contas do campeonato, mas deles esteve envolvido na luta pela vitória.

A vitória nas contas do CPR foi para José Pedro Fontes, na estreia do "seu" Citroen C3 R5, ele que esteve durante grande parte da prova nesta posição de liderança, regressando às vitórias depois de um processo longo de recuperação física e mental.

Miguel Barbosa tudo tinha feito para obter o segundo lugar nas contas do CPR, mas a dois troços do fim uma saída de estrada e a desistência comprometeu o resultado (uma desistência que lhe retirou muitas das chances que ainda tinha legitimamente de discutir o título absoluto no CPR), permitindo que Ricardo Teodósio subisse uma posição e obtivesse o segundo lugar para o CPR.

O algarvio continua na senda dos bons resultados no CPR, já que depois da vitória em Castelo Branco este segundo lugar na Madeira é excelente, mesmo que Teodósio reconheça que o resultado esteve acima da prestação. A verdade é que ficou mais próximo de Armindo Araújo na contas do CPR, quando faltam duas provas e uma delas é o "seu" Rali Casinos do Algarve. Promete este final de campeonato para o algarvio!!!

Também Pedro Paixão ficou pelo caminho quando tinha o quarto lugar absoluto do rali na mão. O Hyundai i20 R5 pegou fogo na derradeira especial, obrigando o jovem piloto a uma inglória desistência, depois de um rali muito bom, na estreia com um R5 nesta prova.

Quem acabou por ficar com o quarto geral foi Rui Pinto, que levou o imponente Focus WRC a este lugar, carro que continua a ter um enorme potencial, como ficou provado nesta prova.

João Barros ficou mais contente com o resultado do que com a exibição. Saiu da Madeira com um pódio nas contas do CPR, mostrando que se sente mais à vontade no asfalto do que na terra.

Na posição seguinte para o CPR ficou Armindo Araújo, que é talvez o grande derrotado nas contas do Nacional, mesmo se após este rali ainda continue ainda na liderança do campeonato. Na fase inicial Araújo ainda rodou próximo dos primeiros, mas um furou e algumas dificuldades de acerto do Hyundai não permitiram um grande resultado nesta prova.

Para as Duas Rodas Motrizes (2RM) do Campeonato de Portugal de Ralis, a vitória foi com todo o mérito para Miguel Correia depois de ter assumido a liderança no primeiro dia com o atraso de Paulo Neto. Mesmo assim Paulo Neto foi o segundo classificado num rali em que experimentou muitos problemas no seu DS3.

LÍDERES SUCESSIVOS

Armindo Aráujo (Pec 1); Alexandre Camacho (Pec 2 a 19)

VENCEDORES DE TROÇOS

Armindo Aráujo (1); Alexandre Camacho (17); Miguel Nunes (2)

CLASSIFICAÇÃO FINAL
madeirafinal18

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