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vieiravenceCarlos Vieira obteve a sua primeira vitória absoluta no Campeonato Nacional de Ralis, depois de ter comandado quase todo o Rali Casino de Espinho.

Uma vitória que o piloto do Citroen DS3 já vinha ameaçando, depois da excelente exibição em Castelo Branco, mas que em Espinho se confirmou, depois de mais outra magnífica exibição.

Numa prova disputada a um ritmo verdadeiro frenético pelos dois primeiros (basta ver que os tempos das segundas passagens são melhores que os das primeira passagens), Vieira atacou desde o primeiro troço (talvez a razão desta vitória) e suportou bem a pressão de José Pedro Fontes, que em nada facilitou a vitória do seu colega de equipa.

Aliás, Fontes terá aprendido nesta prova que em ralis sprint se deve andar a fundo logo desde o primeiro troço, pois o tempo que perdeu para Vieira no final do rali (apenas 4s) foi inferior ao tempo que perdeu só na super especial (4,1s)!!!

De resto os dois pilotos da Sports & You estiveram num rali à parte de todos os outros, com Vieira a vencerem categoricamente e Fontes a passar de novo para a liderança do Nacional de Ralis.

João Barros ainda foi o primeiro líder do rali, mas o piloto do Ford Fiesta R5 não teve "motor" para acompanhar os eficazes DS3, embora o terceiro lugar no pódio permite-lhe manter as aspirações a lutar pelo título.

Pedro Meireles também não esteve novamente nos seus dias, apesar de ter garantida a presença na restante temporada. Não só não acompanhou o ritmo dos primeiros, como um rolamento gripado numa roda traseira ditou o abandono numa altura em que tinha o quarto lugar assegurada.

Os mais de 2m17s de atraso para o vencedor dizem bem o quão difícil foi a prova de Miguel Barbosa, que tarda em ser um pouco mais competitivo no asfalto, apesar do resultado (um 4º lugar) ser bastante interessante nas contas do nacional.

Joaquim Alves a jogar em casa também não teve um rali particularmente competitivo, ficando mesmo assim à frente de Elias Barros, a ganhar novamente confiança no seu Fiesta.

O primeiro dos Gr.N Foi Carlos Martins, tendo gerido a sua vantagem para Ricardo Teodósio que penalizado em um minuto (por se ter perdido no percurso para a super-especial), tudo fez para recuperar a sua desvantagem para o alentejano.

Nas duas rodas motrizes deu-se um imenso golpe de teatro. Numa das suas melhores provas de sempre, Paulo Neto andou quase sempre na liderança, mas um erro no final do rali ditou uma penalização (por avanço) de 2 minutos, transformando uma vitória "justa" numa imensa frustração (leia-se 4º lugar).

Num rali em que Pedro Antunes desistiu por saída de estrada, Gil Antunes acabou por vencer a sua segunda prova consecutiva, num rali em que a certo momento optou também por gerir aquele que era um bom segundo lugar.

Daniel Nunes e Miguel Carvalho terminaram separados por cerca de 3 segundos, com o ploto de Sintra a levar o 208 ao colo devido a problemas com o seletor de caixa e com a direção assistida.

Num rali "desorganizado", sem promoção e com "casos de jogos" (a anulação da especial de Gaia anunciada poucas horas antes da mesma se realizar), acabou mesmo assim por ser um rali desportivamente interessante, com pouco público a acompanhar e que merece reflexão pois uma prova do nacional tem que ser muito mais do que se viu e sentiu neste Casino de Espinho.

Comandantes Sucessivos
João Barros (Pec 1); Carlos Vieira (Pec 2 a 10);

Vencedores de Troços
João Barros (1); Carlos Vieira (3); José Pedro Fontes (5);

Classificação Final
espinhoclassfinal

 

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