Pelo segundo ano consecutivo a história do Rali Serras de Fafe teve que ser reescrita durante a prova depois de novo abandono de Ricardo Moura, quando tudo indicava que a vitória já não lhe fugia.
Um problema num braço de suspensão, ditou o abandono infeliz de Moura, permitindo que Pedro Meireles, também ele autor de uma grande prova, subisse ao comando do rali para obter uma vitória justa.
Agora na equipa espanhola da AR Vidal, Pedro Meireles esteve super competitivo nesta prova, tendo discutido a liderança até um problema num tubo do turbo o ter feito perder tempo. Mas Meireles recuperou o ritmo, passou o bicampeão nacional, e plantou-se no segundo lugar que geria confortavelmente, quando a vitória acabou lhe cair nas mãos com o abandono de Moura.
José Pedro Fontes começa o campeonato com um grande resultado. Não é uma vitória mas para o campeonato é excelente, ainda por cima num rali de terra, onde não é manifestamente tão competitivo. A regularidade de bons resultados costuma trazer bons resultados!!!
Num rali em que queria ser protagonista e esteve longe de o ser, João Barros também fez uma boa operação em termos de campeonato. Sobe ao pódio e começa o campeonato com um bom resultado que lhe dará mais alento, antes do Rali de Castelo Branco que sempre lhe deixa boas recordações.
Para quem veio ao Serras de Fafe fazer uma "perninha" aos ralis, paulo Meirelres mostrou que quem sabe nunca esquece. Esteve sempre bem e com mais provas por certo que poderia discutir também em Fafe um pódio.
Num excelente quinto lugar ficou Ricardo Teodósio. Sempre rápido e concentrado, o algarvio desta feita não cometeu exageros e teve a colaboração da mecânica do Evo X.
Para quem se estreava com um 4x4, Hugo Mesquita varreu os troços de Fafe com a traseira da Skoda Fabia S2000. Nota muito positiva para este piloto que obtém um 6º lugar da geral que nem ele própria esperaria obter.
Miguel Barbosa não teve um rali fácil, com um furo no segundo dia a relegá-lo para o 7º lugar quando discutia com João Barros uma posição de destaque neste prova. Mesmo assim, o piloto continua a evoluir nos ralis e a ser cada vez mais competitivo.
Foi também um rali marcado pelo "eclipse" de muitos R5, que demonstraram pouca fiabilidade na sua generalidade, como se demonstra pela enorme quantidade de desistências por problemas mecânicos.
Nas duas rodas motrizes "20 valores" para a prestação de Pedro Antunes. Em estreia no nacional de ralis, nada melhor que uma vitória que impressionou por ter sido obtida depois de dominar praticamente todo o rali com um Peugeot 208 R2.
Gil Antunes com um prova de altos e baixos ficou em segundo lugar com o Renault Clio, seguido por Miguel Carvalho com o velhinho Citroen C2 R2 max. Paulo Neto foi o azarado do segundo dia, ficando sem caixa de velocidades na ligação para o primeiro troço.
Vencedores de Troços
Ricardo Moura (7); Pedro Meireles (5); José Pedro Fontes (1)
Comandantes Sucessivos
Ricardo Moura (Pec 1 a 9); Pedro Meireles (Pec 10 a 12)
Classificação Final Provisória