No inconsequente Campeonato FPAK de Ralis de Terra, a vitória foi de novo para o imparável Carlos Fernandes. O piloto do Lancer Evo VI nem precisou de atacar muito para se impor neste rali e ser o vencedor desta competição. O único que conseguiu acompanhar o seu ritmo até foi Pedro Antunes, em mais uma boa exibição com o Peugeot 208 R2.
Fazer os concorrentes do Campeonato FPAK de Terra disputar todo o rali, logo atrás o nacional, acaba por ser muito complicado para as mecânicas dos muitos carros que participam neste campeonato. Muito deles terminaram o rali a arrastar-se não trazendo qualquer valor acrescentado ao espetáculo.
O que tem de giro as atuais classificações do ralis em Portugal é que de Mortágua saíram inúmeros de vencedores. Hoje em dia quase todos os pilotos terminam no pódio ou vencem qualquer coisa, tal a proliferação de campeonatos. Digamos que esta deve ser uma maneira que a FPAK arranjou de todos os pilotos saírem felizes de um rali.
A organização do Rali de Mortágua foi muito esforçada e profissional. Montou um rali interessante de seguir para o público, proporcionou testes aos pilotos e equipas e no final a satisfação de todos, em geral, era evidente. Menos evidente foi a satisfação peles 1.200 Euros de inscrição que os pilotos do nacional pagaram para poderem disputar esta prova.
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