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WRC

noviko11wrcInicialmente, o jovem piloto russo Evgeny Novikov, tinha demonstrado interesse em regressar ao WRC mas, alguns meses atrás, o mesmo disse que ia concentrar-se na vida profissional e os rallies tinham de ser apenas um passatempo.

Contudo, a família, amigos, fãs e manager do piloto, conseguiram dar a volta à situação, convencendo Novikov de que ele é a melhor esperança russa para um lugar no WRC.

De momento, tudo está a ser tratado para o regresso de Evgeny Novikov ao World Rally Championship, com um dos carros da nova geração. Brevemente será anunciado o seu programa e quanto ao carro, tudo indica que poderá ser o Ford Fiesta RS WRC mas, todas as certezas terão de ficar para dentro de algumas semanas.

Ricardo Nascimento

2003subaruSUBARU IMPREZA WRC S9 03
Logo no primeiro evento do ano, a Subaru apresentava-se à partida com um novo facelift do Impreza (S9 2003), com muito melhor aspecto do que o feio S7 e S8. A aerodinâmica na frente do carro foi alterada, bem como, a introdução de uma nova asa posterior. Em termos mecânicos, o motor foi totalmente revisto, ficando um pouco mais potente.
2003 foi um bom ano para a Subaru pois, se Petter Solberg vinha a demonstrar o seu valor nos últimos anos, acabou por obter o seu primeiro e único título até hoje no WRC, embora tenha sido só por 1 ponto de diferença.
Tommi Makinen efectuou a sua segunda temporada na Subaru mas, também seria a última da sua carreira pois, após um ano sem resultados de relevo, Makinen decidiu que estava na hora de arrumar as luvas e o capacete.
Apesar da obtenção do título de pilotos, a marca nipónica não foi além da terceira posição no campeonato a nível de construtores.

Petter Solberg
Eventos disputados - 14; Abandonos - 3; Vitórias - 4; Lugares no pódio - 7; Vitórias em troços - 48; Posição no campeonato - 1º

Tommi Makinen
Eventos disputados - 14; Abandonos - 4; Lugares no pódio - 2; Vitórias em troços - 10; Posição no campeonato - 8º

2003citroenCITROËN XSARA WRC
Após dois anos em experiência em provas do WRC, a Citroën efectuou a sua primeira temporada completa em 2003, apresentando-se com uma forte equipa de pilotos.
O Xsara nunca foi homologado com versões diferentes como nos outros construtores, preferindo evoluir o carro aos poucos mas, no entanto, exteriormente era notória uma nova asa posterior que começou a ser utilizada a partir do Rally da Turquia.
Sébastien Loeb permaneceu na equipa que o acolheu desde o inicio, dando um grande salto na qualidade de pilotos pois, apenas não foi campeão por 1 ponto, na disputa com Petter Solberg que durou até à última especial de classificação do Rally da Gales.
Carlos Sainz e Colin Mcrae mudaram-se da Ford para a Citroën, contribuindo muito para a ascensão de Loeb no WRC e para o primeiro título de construtores ganho pela Citroën, no primeiro ano a sério.

Colin Mcrae
Eventos disputados - 14; Abandonos - 3; Lugares no pódio - 1; Vitórias em troços - 8; Posição no campeonato - 7º

Sébastien Loeb
Eventos disputados - 14; Abandonos - 3; Vitórias - 3; Lugares no pódio - 7; Vitórias em troços - 38; Posição no campeonato - 2º

Carlos Sainz
Eventos disputados - 14; Abandonos - 1; Vitórias - 1; Lugares no pódio - 5; Vitórias em troços - 20; Posição no campeonato - 3º

2003peugeotPEUGEOT 206 WRC 02
A última temporada do 206 WRC, acabou por não ter evoluções mas, tinha um novo patrocinador. Após a afastamento da Mitsubishi, a Marlboro investiu na marca do leão, possibilitando manter os quatro pilotos da última temporada que permitia ter uma equipa muito forte em mais ano.
Infelizmente, Richard Burns efectuou a sua última temporada no WRC, devido ao diagnóstico da sua doença que acabaria por ser fatal ao piloto britânico. Tudo aconteceu alguns dias antes do inicio do derradeiro rally da temporada (Gales), onde Burns perdeu os sentidos ao volante de uma viatura. Na altura, Markko Martin seguia no mesmo carro e conseguiu evitar o pior pois, conseguiu controlar a viatura com Burns inanimado.
De qualquer forma, Richard Burns acabou por ser o melhor piloto da temporada 2003, ao se classificar na quarta posição a 5 pontos de Carlos Sainz, sem ter disputado o último rally.
Marcus Gronholm venceu três eventos e foi dos pilotos mais rápidos nas especiais de classificação mas, no entanto, somou seis abandonos que não lhe permitiu ser melhor do que sexto classificado no campeonato.
Harri Rovanpera e Gilles Panizzi tiveram um programa mais reduzido mas, contribuíram para que a Peugeot fosse vice-campeã na despedida do 206.

Marcus Gronholm
Eventos disputados - 14; Abandonos - 6; Vitórias - 3; Lugares no pódio - 4; Vitórias em troços - 50; Posição no campeonato - 6º

Richard Burns
Eventos disputados - 13; Abandonos - 2; Lugares no pódio - 7; Vitórias em troços - 24; Posição no campeonato - 4º

Harri Rovanpera
Eventos disputados - 9; Abandonos - 5; Lugares no pódio - 1; Vitórias em troços - 16; Posição no campeonato - 11º

Gilles Panizzi
Eventos disputados - 9; Abandonos - 3; Vitórias - 1; Lugares no pódio - 2; Vitórias em troços - 8; Posição no campeonato - 10º

2003fordFORD FOCUS RS WRC 02/ 03
A Ford efectuou as três primeiras rondas com o Focus 2002 mas, a partir do Rally Nova Zelândia, o Engº Christian Loriaux apresentou a sua obra prima - o Ford Focus RS WRC 03. O novo carro era considerado radical e muito agressivo na altura pois, os seus novos apêndices aerodinâmicos, nada tinham a ver com os anteriores Ford Focus.
Loriaoux projectou o novo Focus do zero, não só na aerodinâmica pois, a transformação mais importante seria nível de distribuição do peso que é um factor crucial num carro de rally.
A Cosworth construiu um novo motor Duratec R, sendo mais leve do que os anteriores e conseguiu ter mais potencia nas rotações mais altas. O sistema de arrefecimento foi totalmente alterado, com duas enormes ventoinhas colocadas na horizontal, por cima do radiador. A suspensão dianteira pouco mudou mas, a posterior foi totalmente redesenhada, sendo esta tão inovadora que a Ford fazia questão em esconder da concorrência.
Com outro tipo de política interna, a Ford decidiu que não poderia pagar os enormes ordenados de McRae e Sainz, preferindo começar na aposta de jovens pilotos que pediam pouco para competir.
Markko Martin passou a ser o chefe de fila, sendo o piloto que venceu mais troços na temporada e obteve as suas primeiras três vitórias à geral com o novo carro. No entanto, Martin somou seis abandonos que teve influência negativa nos resultados pois, não conseguiu melhor do que a quinta posição no campeonato. Curiosamente, o piloto estónio obteve o mesmo número de abandonos e vitórias que teve Gronholm mas, conseguiu ser melhor do que o finlandês.
François Duval foi nomeado como segundo piloto, obtendo dois lugares no pódio em 2003 e esteve perto de obter a sua primeira vitória WRC na sua carreira.

Markko Martin
FOCUS 02 - Eventos disputados - 3; Lugares no pódio - 1
FOCUS 03 - Eventos disputados - 11; Abandonos - 6; Vitórias - 3; Lugares no pódio - 3; Vitórias em troços - 52; Posição no campeonato - 5º

François Duval
FOCUS 02 - Eventos disputados - 3; Abandonos - 1; Lugares no pódio - 1;
FOCUS 03 - Eventos disputados - 11; Abandonos - 3; Lugares no pódio - 1; Vitórias em troços - 6; Posição no campeonato - 9º

Mikko Hirvonen
FOCUS 02 - Eventos disputados - 14; Abandonos - 6; Melhor resultado - 6º (Chipre); Vitórias em troços - 1; Posição no campeonato - 16º

2003skodaSKODA OCTAVIA WRC EVO 3/ FABIA WRC
O construtor checo efectuou metade da temporada 2003 com o Octavia WRC mas, a partir do Rally da Alemanha, a Skoda apresentou-se no mundial com um novo Fabia WRC.
O modelo Octavia tinha sido evoluído a partir da versão Kit Car mas, o novo Fabia, tinha sido projectado do zero, sendo mais pequeno e ágil do que o enorme Octavia. O novo carro esteve mais de 1 ano em preparação, antes da sua estreia na competição mas, a utilização do mesmo motor do modelo anterior, ainda não permitia que o Fabia mostrasse competitividade em relação à concorrência.
Tendo ficado quase parado na época anterior, Didier Auriol regressou à competição pela marca checa, para ajudar a desenvolver o novo Fabia. Curiosamente, tanto Auriol como Toni Gardemeister, conseguiram melhores resultados com o Skoda Octavia WRC EVO3, do que com o novo carro.

Didier Auriol
OCTAVIA WRC - Eventos disputados - 7; Abandonos - 2; Melhor resultado - 6º (Argentina)
FABIA WRC - Eventos disputados - 7; Abandonos - 4; Melhor resultado - 11º (GB); Posição no campeonato - 13º

Toni Gardemeister
OCTAVIA WRC - Eventos disputados - 7; Abandonos - 3; Melhor resultado - 5º (Nova Zelândia)
FABIA WRC - Eventos disputados - 7; Abandonos - 4; Melhor resultado - 11º (Austrália e Córsega); Posição no campeonato - 12º

2003hyundaiHYUNDAI ACCENT WRC 3
Sem o apoio da Castrol, a Hyundai ficou com enormes dificuldades financeiras pois, para além de não terem evoluído o Accent, os testes da equipa foram muito reduzidos nesta temporada que acabaria por ser a última.
Juha kankkunen não renovou contracto, o Engº Graham Moore demitiu-se em Agosto e tanto Freddy Loix como Armin Schwarz, seguiriam rumo a outras equipas na temporada seguinte.
A Hyundai acabou mesmo por falhar alguns eventos na recta final do campeonato e terminou em último lugar entre os construtores.
Na altura, foi feita uma promessa que o construtor coreano regressaria em 2006 com um novo carro mas, apesar de até ter havido alguns esboços de um novo Accent de competição, até hoje nada de novo apareceu por parte da Hyundai.

Freddy Loix
Eventos disputados - 11; Abandonos - 5; Melhor resultado - 6º (GB); Posição no campeonato - 14º

Armin Schwarz
Eventos disputados - 11; Abandonos - 4; Melhor resultado - 7º (Chipre); Posição no campeonato - 18º

Manfred Stohl
Eventos disputados - 6; Abandonos - 2; Melhor resultado - 7º (GB); Posição no campeonato - 19º

Jussi Valimaki
Eventos disputados - 4; Abandonos - 4

Justin Dale
Eventos disputados - 2; Abandonos - 1; Melhor resultado - 28º (Alemanha)

ogier11Sebastien Ogier é apontado como o sucessor natural de Loeb. Este ano vai ter a sua prova de fogo no Mundial de Ralis ao integrar a equipa oficial a tempo inteiro.

Quais são as suas sensações ao volante do Citroën DS3 WRC?
Acho que as dimensões mais compactas do DS3 apresentam vantagens e inconvenientes em função do tipo de piso. O motor tem menos cilindrada do que aquele que conhecíamos, pelo que importa ter as rotações lá em cima em permanência, um pouco como acontece com um motor atmosférico.
O regresso a uma caixa de velocidades mecânica obriga tempos de passagem um pouco mais longos e um esforço adicional por parte do piloto. Tal não colocará problemas em condições 'normais', mas poderá tornar-se exigente em zonas de calor ou no final das classificativas mais longas.

Está satisfeito com o trabalho realizado durante o defeso?
Fiquei impressionado com a capacidade de trabalho da equipa, nomeadamente na sequência das inúmeras sessões de testes que realizámos desde o final da temporada passada. Fiquei com a impressão de que o tempo disponível foi bem empregue. Neste momento estou impaciente de alinhar à partida do Rali da Suécia para me bater com o cronómetro!

Pensa que esta nova regulamentação seja positiva para o Campeonato do Mundo de Ralis?
O objectivo era o de atrair novos construtores. A partir deste ano, uma terceira marca virá juntar-se-nos. É positivo para todos os envolvidos, a começar pelos espectadores. Penso que estes novos carros serão muito espectaculares, com mais derrapagens e motores que 'cantam' à medida que as rotações sobem. Não há dúvidas, o espectáculo será pelo menos idêntico ao das últimas épocas!

Que espera desta primeira temporada completa no seio da Citroën Total World Rally Team?
A equação comporta uma série de factores pelo que é-me difícil avançar com um objectivo muito específico. O resultado do Rali da Suécia não será necessariamente representativo da hierarquia do campeonato. Para tal há que esperar por mais três ou quatro provas. No que nos diz respeito, não nos apresentaremos à partida desta primeira prova com ambições demasiado elevadas. Até à dará não fizemos mais do que dois ralis de Inverno, pelo que ser-nos-á difícil rivalizar com os pilotos nórdicos. Mesmo que tal seja um objectivo a prazo, não estou obcecado com a conquista do título mundial. Em contrapartida, quero marcar pontos em todas as provas, estar presente na luta pelas vitórias e aumentar a minha experiência no WRC.

quesena111Olivier Quesnel, Director da Citroen Racing faz a antevisão da nova temporada no Mundial de Ralis e fala da relação entre os dois Sebastien, Ogier e Loeb, bem como de outros assuntos.

Qual é o sentimento que predomina no dealbar desta nova época? Está impaciente, sereno ou simplesmente ansioso?
Não é, certamente, a serenidade o sentimento predominante! É verdade que tenho o hábito de estar na Suécia para poder responder a todas as equipas que hoje não param de surgir. Trabalhámos correctamente? Não passámos ao lado de nada importante? Teremos uma ideia mais concreta deste tema logo após as primeiras classificativas, mesmo tendo em conta que o piso sueco é pouco representativo do conjunto de troços do Campeonato do Mundo. Há também que manter a cabeça fria: a Citroën Racing é uma bela máquina vitoriosa e não há razões para que as coisas mudem de um dia para o outro. Tenho uma total confiança no trabalho da equipa, mas vamos ter de esperar pelos primeiros parciais da PEC 1 do Rali da Suécia com enorme impaciência!

Pensa vir a ter que gerir uma rivalidade entre o Sébastien Loeb e o Sébastien Ogier?
Na Suécia isso será simples. Os nossos dois pilotos partem com zero pontos nas respectivas contagens. Como sempre aconteceu, a Citroën colocará material rigorosamente idêntico à disposição de ambos. Se um assinar melhores tempos do que o outro será apenas porque foi mais rápido! Não sou do género de colocar pressão, pois neste momento não existe qualquer rivalidade para gerir. Aquilo que lhe posso dizer é que todos pertencemos à mesma família. O título ‘Pilotos’ é provavelmente mais valorizado e mais mediático, mas o título ‘Construtores’ tem uma importância considerável para a marca. Os nossos dois pilotos são uns rapazes inteligentes e conscientes dos desafios postos à Citroën.

A Citroën Racing Technologies vai colocar três DS3 WRC à disposição de pilotos privados. Qual é o objectivo desta acção?
Tendo em conta a chegada de novos construtores ao WRC, acho que a Citroën tem o dever de participar na dinamização deste Campeonato. Por essa razão, estamos satisfeitos com os acordos estabelecidos com o Petter Solberg, o Kimi Räikkönen e o Peter van Merksteijn. A Citroën Racing não tem como objectivo final o aluguer de automóveis de competição, mas estamos orgulhosos de poder contar com estes pilotos no seio da nossa grande família.

As actividades da Citroën Racing não se limitam ao WRC. O ano de 2010 ficou marcado pelo surgimento do DS3 R3 e do DS3 Racing. Que balanço fazem destes lançamentos?
O DS3 R3 dá continuidade a uma longa linha de viaturas de competição destinadas a pilotos privados. Dentro de alguns meses irá impor-se como a nova referência dentro da sua categoria. Em termos comerciais, tal traduz-se por um número de encomendas bastante superior ao que inicialmente esperávamos. Estamos deliciados com o sucesso do DS3 R3, que nos representará nos vários Citroën Racing Trophy que serão organizados por essa Europa fora. O sucesso foi também registado pelo DS3 Racing. A produção prevista de 2000 exemplares está toda comercializada e estamos hoje a considerar o aumento da produção anual.

Quais são as perspectivas nestes dois domínios?
A concepção de veículos de série desportivos é uma nova actividade para a Citroën Racing, mas ela oferece novas perspectivas à marca na exploração de novos mercados. Tendo em conta o sucesso do DS3 Racing, estamos naturalmente a considerar as declinações de outros modelos da gama DS. No que se refere à competição-cliente, estamos muito interessados no surgimento de uma potencial regulamentação “FIA R4” que permitirá desenvolver viaturas do tipo R3 com quatro rodas motrizes. Será uma ferramenta formidável na formação de jovens pilotos.

No que se refere à descoberta e formação de jovens esperanças, a operação Rallye Jeunes FFSA é muitas vezes referida como exemplo. A Citroën anuncia hoje uma parceria com a Federação Francesa do Desporto Automóvel para ressuscitar essa operação. Quais são as razões?
Esta associação parece-me perfeitamente natural. Com o Sébastien Loeb e o Sébastien Ogier envolvidos no Campeonato do Mundo de Ralis, a Citroën faz sonhar os jovens franceses, que vibram o ritmo dos seus resultados. Com o programa ‘Rallye Jeunes’, um conceito desenvolvido pela FFSA, iremos permitir que o sonho seja alcançável, propondo-lhes que façam as suas provas ao volante de um DS3. Para os mais dotados, o caminho continua traçado até final. Acrescente-se que o ‘Rallye Jeunes’ é uma formidável operação de marketing, pois ela permitirá a milhares de jovens deslocarem-se aos concessionários Citroën e aí descobrirem o universo da nossa marca.

Quer acrescentar alguma coisa no que se refere às modalidades?
As modalidades desportivas são fixadas pela FFSA e, neste contexto, os participantes deverão ter entre 18 e 25 anos. Seis etapas regionais corridas em França irão determinar os melhores pilotos em liça, que se verão depois qualificados para uma final nacional. O lançamento oficial da operação deverá ter lugar no Rali de França, em Outubro de 2011, e os dois vencedores terão como prémio a participação de seis provas do Campeonato de França de ralis.

loebentre11O pulricampeão do mundo de ralis parte para mais uma temporada na sua carreira. Sebastien Loeb fala nesta entrevista do seu novo carro, dos regulamentos e da temporada de 2011.

Quais são as suas sensações ao volante do Citroën DS3 WRC?
As sensações são muito diferentes das que conhecíamos do C4. O DS3 é mais curto, pelo que é mais ágil nas curvas apertadas, mas igualmente mais nervoso nas secções mais rápidas. No global, teremos de nos aplicar mais ao volante. As razões são variadas: o comportamento da viatura em face do seu tamanho, a ausência do diferencial central que permitia repartir a motricidade do carro pelos dois eixos, o regresso a uma caixa de velocidades mecânica que nos obrigará a largar mais vezes o volante...

Está satisfeito com o trabalho realizado durante o defeso?
Penso que a equipa fez um bom trabalho. Não chegámos no mesmo nível de desenvolvimento em todas as superfícies. Passamos bastante tempo na terra, pois será este o tipo de piso que mais iremos encontrar no Campeonato do Mundo. Na neve penso que ainda teremos uma margem de progressão importante, mas é difícil de estimar já que não temos elementos de comparação, já que a nova regulamentação modificou o comportamento das viaturas.

Precisamente, o que pensa desta nova regulamentação? É satisfatória para os pilotos?
Sim, o carro é agradável de conduzir. As performances do motor permitem utilizar todas as qualidades do chassis. Naturalmente, gostamos de ter sempre mais potência, mas penso que estes novos WRC serão muito espectaculares. Ao nível da condução, será necessária a optimização das trajectórias para conservar a melhor velocidade de passagem em curva.

Que representa para si esta temporada?
Trata-se de um novo desafio, com ainda maiores incertezas que na temporada anterior. Os nossos adversários desenvolveram o seu material do seu lado e há assim que esperar pelos primeiros ralis para estabelecer uma hierarquia. Antes disso, tenho que conseguir ser mais rápido do que aqueles que têm o mesmo material que eu. Bater o Sébastien Ogier e o Petter Solberg não é imediato!
Penso que esta temporada será difícil, mas isso só irá reforçar a minha motivação.

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