faceralis

 

penafielracingfest

mortagualogo19A aposta da qualidade na criação de relações de confiança com todos os agentes que nele estão envolvidos, directa e indirectamente, com particular destaque para as equipas, é um dos focos privilegiados para as manter satisfeitas e que lhes permite rotular o Rali de Mortágua de excelência.

Pelo segundo ano consecutivo, Águeda volta a abrir as “hostilidades” da terceira prova pontuável para o Campeonato Portugal de Ralis, com a cidade a receber a caravana às 19h00 do dia 3 de Maio, prosseguindo, no mesmo dia, com a tradicional super-especial urbana nocturna na vila de Mortágua. A prova continua no dia seguinte com uma “ementa” de emoções fortes.

Não é novidade para ninguém que a estrutura organizativa beneficia, também, os aficionados e público em geral, procurando, através dos recursos humanos disponíveis, criar as melhores condições no sentido de seguir, a par e passo, as incidências da competição. A história da prova tem-se encarregado de registar um aumento significativo de pessoas que se deslocam a Mortágua por altura deste enorme acontecimento desportivo.

Por exemplo, em 2017, o britânico Craig Breen, piloto oficial da Citroen no WRC, saiu de Mortágua na qualidade de vencedor e, o ano passado, a vitória sorriu ao jovem japonês Arai Haroki (Ford Fiesta R5), que aproveitou a prova do Clube Automóvel do Centro para treinar para o Rali de Portugal. Também Katsuta Takamoto, o outro japonês da Tommi Makinen Racing em viatura idêntica, esteve na vila mortaguense para encerrar o pódio, numa prova em que o campeão nacional em título, Armindo Araújo, cotou-se o segundo mais rápido.

Já com o estatuto de rali internacional garantido, o Rali de Mortágua, na estrada a 3 e 4 de Maio, acelera para mais um acréscimo de interesse, sobretudo pela qualidade superior dos pilotos e navegadores presentes. A pouco mais de um mês de novas “aventuras e peripécias”, a prova do clube conimbricense apresenta hoje, de forma oficial, do cartaz do Rali de Mortágua. O Hyundai i20 R5 da dupla campeã nacional, Armindo Araújo e Luís Ramalho, surge em pano de fundo em aceleração vertiginosa pela floresta do concelho de Mortágua.

O ano passado a floresta apresentava-se calcinada pelos incêndios de Outubro de 2017, mas este ano, o cenário já se encontra mais verde, com a esperança de um futuro mais jubiloso. As cores vivas da viatura da marca sul-coreana contrastam com o cenário de fundo, com eucaliptos abrasados, numa singela homenagem a todos os mortaguenses que, de uma forma ou de outra, perderam os seus bens pelas chamas incontroláveis.

Como o Rali de Mortágua é uma das mais emblemáticas manifestações desportivas na região centro, o cartaz da prova deste ano não desfralda as espectativas da população e dos aficionados. Para trás ficou um quadro pintado a negro, com uma imensidão de área atingida. Há milhares de histórias de superação, resiliência, frustração e de oportunidade. O Rali de Mortágua é, por isso, mais um motivo de prosperidade. O sucesso, firme na região, país e no mundo, é para prosseguir com as cores da esperança.

Não lhe é permitido comentar.